segunda-feira, 21 de março de 2011

Contra todas as formas de preconceito




 

Por: Albani de Barros
Ser muitos, ser um, ser humano.

A vida não é o calvário do trabalho, nem também o lugar do pecado, a vida é lugar do encontro. Vida é molécula que se junta, são cores que se misturam, são átomos que se encontram. É dela, é dele, da mulher, do negro, do belo e do feio, é de todos. A vida é o palco da festa humana, do encontro das diferenças. A vida é mais que a soma do que cada um é, ela é a síntese e a celebração de todas as cores, credos, paixões e valores.

Essa mistura é que nos faz ser um só, ser humano. Encaixamo-nos nessas diferenças, somos a expressão da beleza avassaladora do mundo, a beleza de viver. Somos diferentes, e ainda assim permanecemos essencialmente iguais. Nosso respeito ao próximo, à mulher, à negra, ao ancião, ao gordo, à moça que gosta da outra moça, ao rapaz que reverencia o seu Deus, é também o respeito a mim mesmo. Esses diferentes de mim não são exatamente outros, parte do que sou também habita neles. Sou também humano.

Amar esse outro talvez não seja uma obrigação, respeito a ele sim!


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