segunda-feira, 21 de março de 2011

Estado mínimo - FMI elogia cortes de gastos no Bolsa Familia

A lógica neoliberal é simples: políticas pobres para os pobres, simples... 
Em tempo, só pra lembrar nossa trajetória neoliberal.
Neoliberalismo capitulo 1 - COLLOR - Abre o comércio, mas não aprofunda as privatizações
Neoliberalismo capitulo 2 - FHC 1º Governo - o arrocho neoliberal
Neoliberalismo capitulo 3 - FHC 2º Governo - o arrocho neoliberal dobrado feito "tapioca"
Neoliberalismo capitulo 4 - LULA 1º Governo - BC Nas mãos do Meirelles
Neoliberalismo capitulo 5 - LULA 2º Governo - O neoliberalismo assistencialista
Neoliberalismo capitulo 6 - DILMA Governo - (ou seria LULA parte 3?)


Segue abaixo texto do Estadão

BRASÍLIA - Em declaração à imprensa após o encontro com a presidente Dilma Rousseff, o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse que ainda há um risco de sobreaquecimento da economia brasileira, mas o governo está empenhado para que haja um crescimento contínuo nos próximos anos. Strauss-Kahn elogiou a decisão de Dilma de fazer cortes no Orçamento e manter programas sociais como o Bolsa Família. "O caso do Brasil é elucidativo; o Bolsa Família é um ótimo exemplo a ser seguido no mundo", disse. "As medidas de redução de gastos são bem-vindas aos olhos do FMI", completou.
Ele relatou que, no encontro com Dilma, demonstrou preocupação com o crescimento "em nível frágil" nos Estados Unidos e na Europa, e também com impactos dos conflitos que ocorrem no norte da África.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihfICvfcK1b6He_GnVxhjoeJfVP10yv6lL53hzU3eALrrpTHYhAm0mJmHdkHWR4_jNreyWRdcLcXAD6MbHnMeh9jZvYeDAkqj38bC6O4Rlwpt6Q250uwsph8DI-qj7ja62by90Pa_1AGeu/s1600/piramide_capitalista.jpgStrauss-Kahn disse ainda que o FMI está empenhado em fazer mudanças em sua estrutura e apresentar uma nova imagem internacional. "Hoje o Fundo não tem mais a imagem do passado, de ser usado pelos Estados Unidos para constranger países em desenvolvimento", disse, acrescentando que o Fundo mudou o sistema de votos para permitir que mais países participem das decisões.
O diretor-geral do FMI observou que o Brasil também mudou sua imagem, sendo atualmente um dos 10 acionistas do Fundo.
Strauss-Kahn destacou quatro áreas que considera que o Brasil poderia ter progressos significativos. A primeira delas, a reforma tributária para ampliar os investimentos e o crescimento. Em seguida, destacou a redução da rigidez orçamentária, que ajudaria a aprimorar a gestão das finanças públicas.
Outro ponto seria a reforma da previdência social "para assegurar a sustentabilidade do sistema no longo prazo e criar maiores incentivos para a poupança privada"; e, por último, a melhoria do ambiente de negócios "para sustentar os planos do Brasil de estimular o potencial de crescimento da economia".
Segundo o diretor-geral do FMI, no médio prazo, o principal desafio para o Brasil é aumentar o potencial de crescimento da economia e continuar a avançar na direção de redução da pobreza e das desigualdades.
Na declaração, Strauss-Kahn ainda destaca que, "dado o ambiente externo ainda desafiador, será essencial que o Brasil continue a desempenhar um papel de destaque na arena internacional, particularmente no G-20". Segundo ele, a cooperação internacional constante é necessária para resolver desequilíbrios globais, prevenir crises futuras e evitar que um país tome medidas isoladas que possam prejudicar a recuperação global. "É particularmente importante resistir a medidas protecionistas", afirma na declaração.
O diretor-geral do FMI cumpriu extensa agenda hoje em Brasília, reunindo-se com o presidente do BC, Alexandre Tombini, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com a presidente Dilma Rousseff. A nota foi distribuída depois da coletiva que Strauss-Kahn concedeu no ministério da Fazenda. 

FONTE:
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,diretor-do-fmi-elogia-decisao-de-dilma-de-fazer-cortes-e-manter-bolsa-familia,57519,0.htm#

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